sexta-feira, 13 de junho de 2014

Semanada

Nas tuas palavras ainda pouco entendíveis de um lado, nos latires muitos a montante, incomodativos que tolero sem saber pela noite, nas desafinações constantes que vou ingerindo e expulsando em bolas de sabão de tonalidade que ainda aqui não há ou formas também quase enganosas e sem validade.

Neste complexo espaço por perto que subjuguei continuo à saída, com intenção, sem perder ou ganhar.
Sempre iluminado por essas luzes minúsculas em fila torta em busca incessante de energia, atendendo o próximo descanso, nervo futuro expirado, noite ou grande silêncio escuro perguntado, linear sem querer não estragado, sem voz nem entrada. Rendido.


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