Nem sei que tempo contar, te
contar, se te mostro (eu já sei) esta mão…
O que passou ou voltou a passar, esta coisa sem asas que se quer remessar.
Um de muitos trezentos, de dores alisadas
sem dó, éden todo em visão,
aqui nos deixaram e nós, sem vergonha,
de mão aberta vendada (reparaste?), a ficar…
Humilde viagem que só vai, todos em queda livre enrugada, desenhada em arco a ponto luz quebrada.
Orlas verticais magnéticas passadas, já deitados em fuga para
sempre,
o que conta selado, pesado, reparado... a uma só mão.
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