quarta-feira, 25 de junho de 2014

Realeza

Saio e entro e saio ou subo e desço quando quero. Tu não.
Iludo a segurança e a intransponibilidade. Descanso dentro, encadeado, e fujo alto na permissão.
À noite volto ao real e sempre te encontro, ou só a sombra alternada dos degraus ou do desprezo teatral, na certeza que também por lá admirada representas…

Proponho e já sei: se quiseres, és ou foste a (minha não real) solidão.


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