Saio e entro e saio ou subo e desço quando quero. Tu não.
Iludo a segurança e a intransponibilidade. Descanso dentro, encadeado,
e fujo alto na permissão.
À noite volto ao real e sempre te encontro, ou só a sombra alternada dos degraus ou
do desprezo teatral, na certeza que também por lá admirada representas…
Proponho e já sei: se quiseres, és ou foste a (minha não real) solidão.

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