quarta-feira, 2 de julho de 2008

São 6 da tarde e não posso fumar

Ou não quero!

Uma grade verde,
Já envelhecido.
Antes, protegida,
Em tons de branco…
Por uma velha, também, janela de pinho…

Que agora deixo de ver…

Mais além,
Lembro-me de meia casa em branco sujo,
Com telhados que imagino,
Em triângulo,
Sombria...
No laranja que sempre me procura!

Digo isto por tudo o que não faço
Aqui, sentado, com as pernas a entrelaçarem-se, sem querer
Como sempre,
Esquecendo o que foi ontem!

Faço isto,
Porque tem de ser feito!
Só faço quando me dizes…

Quando me encontras?
Juro que não sei quem és!

Eu e a confusão
Que vejo
Que quero não sentir…
Eu e as confusões,
Que tento confundir!

Em segundos melhorei,
Confundi-te
Vicio!
Com este quadro,
Que acabei por não pintar!

Vou agora admirar-te
E corrigir-te
E corrigir-me!

E amar…

(Só depois de fumar
Quando puder
Quando quiser
Esperas por mim)?

Ainda pensei que fosses tu,
A encontrar-me primeiro,
Novamente o vício…

(...)

Voltei,
Consegues sentir-me?

Encontra-me,
Vicia-me,
Por favor!

(como queria poder procurar-te
Querer…)

Pede-me!
(Sabes quem sou?)



Correcção inacabada...

Vou comprar laranjas!

Yerka, Jacek

1 comentário:

O amor perfeito de um anjo disse...

No brilho das cores de uma flor, deixo-te mil segredos por revelar. Entre as letras que te escrevo dia a dia, guardo os sentido que apenas a ti entrego, no silêncio da noite, por entre serra e mar, por entre a terra e o ar.
Escuto os ecos do teu silêncio e gostava de ser quem procuras. Gostei de passar aqui, entrarei de novo mesmo em silêncio para saciar a sede que tenho à noite