Uma grade verde,
Já envelhecido.
Antes, protegida,
Em tons de branco…
Por uma velha, também, janela de pinho…
Que agora deixo de ver…
Mais além,
Lembro-me de meia casa em branco sujo,
Com telhados que imagino,
Em triângulo,
Sombria...
No laranja que sempre me procura!
Digo isto por tudo o que não faço
Aqui, sentado, com as pernas a entrelaçarem-se, sem querer
Como sempre,
Esquecendo o que foi ontem!
Faço isto,
Porque tem de ser feito!
Só faço quando me dizes…
Quando me encontras?
Juro que não sei quem és!
Eu e a confusão
Que vejo
Que quero não sentir…
Eu e as confusões,
Que tento confundir!
Em segundos melhorei,
Confundi-te
Vicio!
Com este quadro,
Que acabei por não pintar!
Vou agora admirar-te
E corrigir-te
E corrigir-me!
E amar…
(Só depois de fumar
Quando puder
Quando quiser
Esperas por mim)?
Ainda pensei que fosses tu,
A encontrar-me primeiro,
Novamente o vício…
(...)
Voltei,
Consegues sentir-me?
Encontra-me,
Vicia-me,
Por favor!
(como queria poder procurar-te
Querer…)
Pede-me!
(Sabes quem sou?)
Correcção inacabada...
Vou comprar laranjas!
Yerka, Jacek

1 comentário:
No brilho das cores de uma flor, deixo-te mil segredos por revelar. Entre as letras que te escrevo dia a dia, guardo os sentido que apenas a ti entrego, no silêncio da noite, por entre serra e mar, por entre a terra e o ar.
Escuto os ecos do teu silêncio e gostava de ser quem procuras. Gostei de passar aqui, entrarei de novo mesmo em silêncio para saciar a sede que tenho à noite
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