Estou a descer
Evito aterrar!
Estou farto de palhaços (ao menos que fizessem rir)
Estou exausto de ver calças de cintura (cinta?) subida
Estou cansado de ver todos os dias a minha avó
Com apenas trinta e poucos anos!
Vou tentar mais uma vez
Estou a aperfeiçoar a técnica.
Da próxima fico lá em cima,
Juro!
Já não aguento mais essa asnice crónica,
E logo eu que tenho alergia a pêlo de burro!
Aperfeiçoação?
Porque não preciso do aperfeiçoamento (aqui e agora)
Porque sou melhor!
E isso dói!
Ou vou embora!
Yerka, Jacek

2 comentários:
Escuto os ecos do teu silêncio, Leio-te, no espaço entre cada caracter, entre uma palavra e outra, no limite entre uma linha e a próxima. Sinto-te, em cada palavra descrita, em cada letra escolhida. Sinto-te, em cada inspiração tua, em cada instante teu.
No encanto e no sossego, enquanto o tempo, que é a única eterna criança, brinca lá fora, espalhando os dias como papéis soltos e sem nexo em todas as direcções; a tua alma é o aconchego da casa discreta onde mora a sabedoria. Saberes desse caminho (o)culto e fazeres essa viagem em ponto de equilíbrio faz de ti, não a criança perdida, mas o ser que sabe conduzir.
E abres a porta aos viajantes cansados que queiram repousar as suas almas e ganhar o alento de todos os dias... não vás.
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