quinta-feira, 17 de julho de 2008

Com Versa

- Olha o que me lembrei: imagina, por hipótese, que ias votar no Louçã e eu na Leite…
* Sim…
- Combinávamos eu votar no Louçã e tu na Leite, só naquela… e o resultado seria o mesmo…
* Looooooooooool, brutal, brutal!!!!!
(…) Embora haja uma questão…
- Sim, Freguesias e Concelhos…
* Pois…
- Mas p’ra quem seja da mesma Freguesia é hilariante!
* De preferência da mesma mesa!
- Da mesma casa!
* Lol!

- Olha, vou p’ro Yoga…
* Eh pah, não faças isso!!! Yoga?
- Porquê?
* Come antes uma pecinha de fruta!!!

- Essa do voto ser secreto está escrita onde?


- OK, vou outra vez comprar laranjas! Ainda tenho uma overdose de Vitamina C!!!
* Acho que ainda não há! Mas já ouvi falar de Colesterol!

- Ainda bem que não somos da mesma Freguesia... Louçã e laranjas...


* Ouve lá, quem lava hoje a louça?


Seixas, Cruzeiro

2 comentários:

Luís disse...

Troca inocente, sem consequências aparentes...
A propósito ou não...
Escrever o que se pensa ou escrever sem pensar. Vai uma troca?

O amor perfeito de um anjo disse...

É na claridade do dia que as curvas do teu corpo ganham forma, como se no branco da tela se revelasse o negro do carvão em tons suaves de pastel.
Hoje és apenas uma miragem, não existes, apenas te invento no Inverno da minha alma. Ontem foste quase realidade que toquei com as pontas dos dedos sem ser capaz de te possuir.
O corpo, reflexo visível da cárcere da alma é em ti jardim de um paraíso perdido atrás nos tempos.
Deslizo sobre o papel imaculadamente branco, os dedos mascarrados de sombras, adivinho neles uma pele que nasce ali, em curvas perfeitas, em traços suaves, criando formas que sei não existirem, mas que acredito poder sentir.
É assim, neste mundo de fabulosas ilusões que te recrio, dia após dia, noite após noite, como se o tempo não passasse de um círculo fechado onde tudo começa onde tudo o resto acabou.
Esvaio as palavras em frases cheias de nadas, completadas pelo silêncio suave que se impõe quando percorremos sozinhos e descalços o deserto da nossa própria solidão, envoltos num mar de gente que nos é completamente indiferente. Sossega-se a dor com um cálice de água cristalina, gelada e fria que invade as entranhas como fogo que derrete o gelo.

Parabens