segunda-feira, 23 de junho de 2008

No vazio encontro nada (ou vice-versa)

E amanhã será igual…
Não planeio falhar.
Falhando, planeio,
Não falhar planeando.
Sem mais nada,
Espancado por uma bela flor….
Sinto a ténue dor,
Morna,
Normal!
A distância…
Normalidade e genialidade,
Conforto e paraíso infernal.
Um salto de exagerado alcance,
Que repele a coragem…
De todos!
De todos?

Um génio,
Um só,
Só!
Sendo só/só.
Ninguém,
Para ninguém,
Mais… Mais?
Sempre me pedes o impossível!
Porquê?
(e és tu que perguntas)

Que não sabem,
Não entendem,
Não sabem entender,
Entendem não saber!
E digo tudo o que quero,
Mesmo que não o diga,
Só p’ra ti!
(a única a quem não disse)

Não quero o esforço…
Não o entendo!

Baixo um braço,
Depois o outro,
Rendo-me…
Ao intermitente, descontínuo, infinito,
Conforto de ser,
Sem pensar!

Só por agora…

E amanhã será igual…


Olbinski, Rafal

1 comentário:

O amor perfeito de um anjo disse...

...há palavras que pronunciadas mesmo que com a voz do sonho são capazes de criar mundos novos, florescentes e inebriantes onde os sentidos alcançam o volume dessas mesmas palavras e tomam a nossa consciência no sossego voluntarioso do desejo.