Abdiquemos das meias e do pente, tanto de temor de aprender por esquecer.
Esperemos pela lua sobre o sol, a subjectividade do sinal é mentira.
Tempos volvidos, inundo a quente as cores da obra que é já viva, não é razão que aprecia,
é ignorância que corrige a simetria não sabendo, glacial aritmética Ocasional e esgadelhada sem que o álcool interfira.
Compras-me para sempre o negro dessintonizado, por necessária dilecção, e sob um sol torturante revelas-me gratuitamente a esperança.
Afonso, Nadir

















