quarta-feira, 31 de março de 2010

Noites

Basta dizer algo perfeito, algo que eu possa roubar!

Furto-lhe a máscara que derramo no seu colo,
derreto-a como por magia e clamo:
- Não sinto dor por tudo o que acabei de destruir!

Já com traje mais apreciável e corajosamente ainda sem preces, pressinto com a certeza e o sossego (por hoje) dos deuses:
O nosso futuro chegou, virá!

E tu encorajada, com a cabeça no meu ombro e relembrando as mil frases que escrevi com o olhar, sem saberes, sorris…

Olbinski, Rafal

Sem comentários: