quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Depois

Nem sei que tempo contar, te contar, se te mostro (eu já sei) esta mão…
O que passou ou voltou a passar, esta coisa sem asas que se quer remessar.
Um de muitos trezentos, de dores alisadas sem dó, éden todo em visão,
aqui nos deixaram e nós, sem vergonha, de mão aberta vendada (reparaste?), a ficar…

Humilde viagem que só vai, todos em queda livre enrugada, desenhada em arco a ponto luz quebrada.
Orlas verticais magnéticas passadas, já deitados em fuga para sempre,
o que conta selado, pesado, reparado... a uma só mão.