Furto-lhe a máscara que derramo no seu colo,
derreto-a como por magia e clamo:
- Não sinto dor por tudo o que acabei de destruir!
Já com traje mais apreciável e corajosamente ainda sem preces, pressinto com a certeza e o sossego (por hoje) dos deuses:
O nosso futuro chegou, virá!
E tu encorajada, com a cabeça no meu ombro e relembrando as mil frases que escrevi com o olhar, sem saberes, sorris…
Olbinski, Rafal

