quarta-feira, 12 de março de 2008

Ou Vice-Versa

Entre parvos e oprimidos pela verdade dos factos,
Sinto-me só, isolado, no mundo sentido da razão...

Afasto-me um pouco mais,
melhoro...

Aqui, no flanco do silêncio,
onde minha mão me leva,
onde tudo se revela,
como o nada que baloiça,
neste ramo de traição!

E como tudo quero, sem neste momento nada ansiar...

Fico mudo e reclamo, com a mesa que é de morte,
com o cigarro que vou fumar...

Pouso a caneta e fecho o livro.

O vício busca-me,
e eu o encontro!

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