terça-feira, 25 de outubro de 2011

Flama inócua

Já não durmo por opção, depois de tanto me obrigarem.
Invento-te aquela história que, dadas as ocorrências, seria a mais verosímil.
Tento em desespero avançar mas já não sinto segurança no transcorrido, ou porque nunca te ouvi dizer que sim ou que não. Ou porque é impossível.
Sem passadouro, mas já inexplicavelmente corado, recolho-me e fico entre o 1 e o infinito à tua espera. Em mentira por explodir. Temperatura opcional normalizada.

Salutar. Desocupado.



sábado, 22 de outubro de 2011

Intacto

Com sorte, amparo e acumulo, desviarei a utilização do único antídoto disponível: as temporizações mais burlescas desde a invenção da paradinha.
Talvez assim evite que o tempo em retirada me interrompa o crescimento, espelho de uma reflexão imprudente…

Anoitece para todos e eu imóvel enxergo clarões.