segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dezanove

Parámos então maravilhosamente juntos,
uma gélida ou prevista reacção,
tão alto e célere que só me lês o brilho nas costas, curvas,
numa envergadura surpreendente.

Como que sou uma vela já soprada, intacta, deste aniversário surpresa que causaste, uma de cem inventadas,
fria de branco e preto, com laranja de evitar.

Estou agora contigo no estado, aquele mais perto e árido,
onde nada nos pode, neste tempo, notar.
Estou num outro território - limiar, recta de fim oblíquo, abandonado.
Ninguém nos pode, já, tu e eu em capicua mais um, a três tons, inventar.