terça-feira, 5 de abril de 2011

Contínuo

Pontes e águas irrealizáveis,
praças, cúpulas e telas imortais.
Lembranças ilimitadas, as amizades antes e o amor como nunca, hoje,
intangível,
no alto da maior torre de ângulos rectos e tangentes, ao sol teimoso em ares que esmagam impérios, ecos que sem ouvir se traçam a lápis ou sangue que não se deixa secar!

Uma palavra inacabada ou mestria, numa imperecível afinação!
De tanta realeza, realidade embaciada,
de menos completa “demasia memorável”, tanto,
a uma só mão!

Firenze