Baixo um braço,
Depois o outro,
Rendo-me…
Ao intermitente, descontínuo, infinito,
Conforto de ser,
Sem pensar!
Só por agora…
E amanhã será igual…
Mas por agora, ainda vou...
Sinal de que o tempo
não precisa de luz p’ra passar…
(nem de ti)
E que minto...
Se vou? Vou pensar…
(num outro acaso, quem sabe pensado)
Escher, M. C.
Porque não preciso do aperfeiçoamento (aqui e agora)
Porque sou melhor!
E isso dói!
Ou vou embora!
Talvez um dia,
Talvez num outro dia…
(Até sempre, talvez nunca)
Até já!
Não respondes...
Vou supondo…
Suponho ser eu!
Diferente?
Amanhã!
Igual?
Ai se eu quisesse ser normal!
A simplicidade que não sou,
Não dei,
Não dou!
Não me obriguem a subir!
Não vou!
Eu,
- Quem desistiu?
Não fui!
FIM
(sequelas, sem sequela)
Posso amar com reticências?
Premeditadamente,
na verdade,
perdi apenas quase tudo...
Em reconstrução...
Adormeci
Decidi não ficar
(talvez sonhe, talvez fique).
Pouso a caneta e fecho o livro.
O vício busca-me,
e eu o encontro!
Correcção inacabada...
Vou comprar laranjas!